Falhei numa situação, os pneus da moto estavam "meia vida", consultei algumas pessoas, entre elas lojistas, mecânicos e mechânicos, a opinião era unânime, o pneu aguenta traseiro aguenta, mas o dianteiro não.
Bom, viajar para longas distâncias virou uma febre, mas há algum tempo isso não era tão comum, era difícil encontrar pessoas (inclusive redes sociais) que dessem orientações a cerca de todos os detalhes.
Para ajudar, era raro encontrar à venda as medidas dos pneus da Midnight 950, os lojistas tinham que encomendar e demorava-se em media 20 dias para chegar, muitos acabavam utilizando uma medida diferente, o utilizado na Dragstar .
Levei comigo apenas um reserva do pneu dianteiro, não substitui o pneu traseiro. O detalhe que eu e muitos esqueceram de lembrar, é que parte da viagem seria na região do deserto do Atacama e parte do norte argentino, regiões de muito calor. Esse fator foi determinante para zerar o pneu traseiro, responsável pela carga maior de peso.
O fato é que, ainda em solo argentino o pneu traseiro já estava no arame, estava na cidade de Posadas e sai logo cedo com destino a Curitiba, aproximadamente 930 Kms. Já em solo brasileiro parei em algumas cidades, mas nada de encontrar o pneu.
A noite chegou e ainda estava em Guarapuava, decidi tocar até Curitiba, tinha uns 250 km a vencer, viajei no período da noite andando entre 70 e 80 km por hora, cheguei em casa por volta das 22 horas. O susto foi grande, a partir daquela viagem passei a trocar pneus e relação da moto em viagens longas, as peças substituídas ficam guardadas e são utilizadas no retorno da viagem.
Fica aí o conselho, para viagens longas, substitua as peças "meia vida" de sua moto, pneus, correntes, pastilhas de freio, etc. Guarde as peças antigas para utiliza-las em seu retorno de viagem.
AT. O pneu dianteiro que levei acabou fazendo parte da paisagem, não houve a necessidade de troca.
AT. O pneu dianteiro que levei acabou fazendo parte da paisagem, não houve a necessidade de troca.
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